segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Cidade das Fontes: VIII - Fonte de São Pedro, Maximinos

Fonte de São Pedro (outras fotos)
Ano de Construção: desconhecido
Freguesia: Maximinos
Água: fonte de água corrente e de potabilidade desconhecida
Estado de Conservação (de 1-mín. a 5-máx.): 1
Coordenadas: 41º32.751'N  8º26.115'E
Data da Visita: 23 de Janeiro de 2011

Embora desconhecendo o ano de construção, devemos estar a falar de uma das mais antigas fontes de Braga, eventualmente de origem romana. Desconhecida para a maioria dos Bracarenses, esquecida entre uns quintais do Bairro da CP e traseiras de prédios da Rua do Caires, desta fonte, hoje entregue ao abandono, diz-se ter água milagrosa, e que dela terá bebido o apóstolo Santiago quando por Bracara Augusta passou durante a evangelização da então província romana da Hispânia.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Braga Cidade das Fontes: Noticia Diario do Minho de 16 de Fevereiro de 1979

Foi com grande prazer que li esta crónica, sobre as fontes e chafarizes na cidade de Braga, escrita em 16 de Fevereiro de 1979, no Diário do Minho, pelo jornalista Baptista Duarte. 

Esta crónica foi "desencantada" pelo Alfarrábios de Braga.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Cidade das Fontes: VII - Fonte da Via da Falperra

Ano de Construção: 1858
Freguesia: Lamaçães
Estado da Água: Seca aquando da visita, por vezes jorra água.
Estado de Conservação (de 1 a 5): 2
Coordenadas: 41º32.253'N  8º22.854'E
Data da Visita: 19 de Setembro de 2010

Construída em 1858, poucos anos antes do início da construção da Basílica do Sameiro, esta fonte situa-se junto à Via da Falperra, do lado destro de quem se dirige da Igreja de Santa Maria Madalena para o Sameiro. Durante muitos anos foi um ponto de abastecimento de água, onde alguns bracarenses se dirigiam para ir buscar uma água de qualidade, no entanto há cerca de vinte anos, esta fonte passou a ser utilizada como um local para limpeza de automóveis, assistindo-se então à sua degradação e ao seu esquecimento. 

domingo, 23 de janeiro de 2011

Romaria de São Vicente, Braga

Na passada Sexta-feira, dia 21 de Janeiro, iniciaram-se, na freguesia de São Vicente (site da Junta de Freguesia), em Braga, as celebrações em honra do padroeiro da freguesia, que dá nome à mesma.

A tradicional romaria em honra de São Vicente contém, em si, tradições que se podem agrupar conforme segue:
  • Fogueira de São Vicente (dia 21 de Janeiro, pelas 21h30m);
  • Romaria dos Meninos (dia 22 de Janeiro e, este ano de 2011, dia 23 também, aproveitando ser Domingo);
  • Leitura do futuro do ano agrícola;
  • Moletinhos de São Vicente e os Rebuçados do Senhor.
Das celebrações, destacamos categoricamente a seguinte: antecedendo o dia 22 de Janeiro (dia dedicado a São Vicente pela Igreja Católica), na noite do referido dia anterior, no adro da magnífica Igreja de São Vicente, realiza-se uma grande e pujante fogueira, que atrai centenas de Bracarenses e forasteiros para o evento.

Importa, portanto, explicar em que contexto surge a realização desta romaria e, sobretudo, compreender as tradições a ela associadas. Para tal, abaixo, estruturamos o texto de forma a guiar o leitor no sentido de descobrir mais esta riqueza cultural Bracarense...
... E esperando despertar a vontade de viver esta tradição ao vivo, independentemente de crenças religiosas, pois se, por um lado, a nossa cultura tem forte influência religiosa, a verdade é que as celebrações dessa natureza acabam sempre por revelar uma riqueza cultural muito para além das crenças! Por exemplo, no Minho, qualquer celebração é um óptimo pretexto para se conviver, bebericando vinho verde, provando doçaria típica, cantando e tocando músicas tradicionais e, sobretudo, para se estar com quem se gosta e com quem preza a boa disposição.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Cidade das Fontes: VI - Chafariz da Ponte do Bico, Palmeira

Chafariz da Ponte do Bico (outras fotos)
Ano de Construção: 1872
Freguesia: Palmeira
Coordenadas:  41º36.238'N   8º25.685'E
Estado da Água: Corrente, não controlada e de potabilidade desconhecida
Estado de Conservação (de 1 a 5): 2
Data da Visita: 14 de Janeiro de 2011

Nas últimas duas semanas falamos de duas fontes gémeas, Fonte de S. Vitor e Fonte de Tenões, dissemos na altura que se tratariam de duas de três fontes gémeas, às quais se juntaria o Chafariz da Ponte do Bico para formar o trio. Na realidade, e apesar do Chafariz da Ponte do Bico apresentar grandes semelhanças com a Fonte de S.Vitor e com Fonte de Tenões, não é “gémea” das restantes. As três fontes fazem parte do plano de modernização das infra-estruturas do país levado a cabo por Fontes Pereira de Melo, e que se designa por "Fontismo", sendo o Chafariz da Ponte do Bico três a quatro anos mais recente que as restantes.
O Chafariz da Ponte do Bico encontra-se junto à Ponte, na Avenida do Cávado, do lado direito de quem se desloca em direcção ao rio. É um chafariz com alguma monumentalidade e é um património classificado pelo IGESPAR.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Gentes de Esposende

Tomei conhecimento do sítio: MemoriaMedia, sítio este, que faz parte de um projecto de recolha e divulgação do património imaterial do povo português, afirmando-se como um "e-museu do património imaterial".

Aqui encontrei um fantástico vídeo feito sobre Esposende, onde esposendenses contam as suas histórias e mostram um bocadinho daquilo que é a bonita cultura popular desta terra. 

Faço votos para que este projecto cumpra os (fantásticos)  objectivos a que se propõe, e que localidades, gentes, tradições, artesanato e contos com origem minhota tenham a devida atenção por parte dos responsáveis do projecto.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Cidade das Fontes: V - Fonte de Tenões

Fonte de Tenões
Ano da Construção: 1868/1869
Freguesia: Tenões
Coordenadas:  41º33.433'N   8º23.383'E
Estado da Água: Ora está seca, ora brota abundantemente, ora jorra com caudal médio. Água limpa mas não potável.
Estado de Conservação (de 1 a 5): 3
Data da Visita: 19 de Setembro de 2010



Na semana passada apresentámos a Fonte de São Vítor e referimos que a mesma tinha, pelo menos, mais duas fontes quase gémeas. Ora, é uma das suas "irmãs" que hoje iremos revelar: a Fonte de Tenões!
Quem faz a feliz escolha de atingir o Bom Jesus do Monte a pé, arrepiando caminho encosta acima pelo passeio que ladeia a estrada que atinge o sagrado monte vinda da zona dos Peões ("rotunda da Bracalândia"), depara-se com este encantador exemplar de abastecimento de água do século XIX.



quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Cidade das Fontes: I - Fonte das Águas Férreas - ACTUALIZAÇÃO (1ª)

O blogue Alfarrábios de Braga (que deveras aconselhamos que seja seguido), publicou, ontem (04Jan2011), informação relativa à Fonte das Águas Férreas, através da partilha de uma notícia de um jornal de há 32 anos (de 21Nov1978), com o título "Qual o futuro das águas férreas de Lamaçães e Fraião?" da qual consta, além de algumas ideias que acabaram por não se concretizar (a não ser muito mais tarde e no contexto e nos termos já descritos na primeira publicação nossa acerca desta fonte), pertinentes e interessantes apontamentos acerca desta fonte que, enriquecendo a informação que antes disponibilizámos, aqui partilhamos também, com a expectativa da devida licença do referido blogue.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Cidade das Fontes: IV - Fonte de São Vítor


Fonte de São Vítor
(clique aqui para ver mais fotografias)
Ano da Construção: 1868/1869
Freguesia: São Vítor
Coordenadas:  41º32.166'N   8º24.750'E
Estado da Água: N/A (está seca)
Estado de Conservação (de 1 a 5): 4
Data da Visita: 26 de Julho de 2010

No limite da Rua de São Vítor com a Rua D.Pedro V, já na segunda, nas imediações da Igreja de São Vítor, encontra-se a Fonte de São Vítor. É, no domínio urbano do concelho, das mais recentes fontes construídas com o intuito de abastecer a população de água. Embora tenham cortado a água que dela brotava, apagando desse modo muita da sua capacidade para chamar a atenção e revelar o seu encanto, a Fonte de São Vítor, decerto, causa alegria e catalisa recordações em tons de sépia na mente de imensos Bracarenses que por lá passam ou já passaram, pois, não obstante a pacatez a que o corte de água a sujeitou, ela marca posição na vista e na memória, sobretudo de quem caminha pela Rua D.Pedro V.